terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Get up, stand up! Stand up for your rights!

Tu, tu mesmo: está tudo bem contigo, tua vida?

Dificilmente deixo de lado as questões humanas, em meus textos. Este de certa forma é com intuito coletivo, abrangente, porém nada tem a ver com o famoso espírito de natalino. Não montei um belo pinheiro.

Falar das relações, quaisquer que sejam, mesmo que seja num blog informal (como o meu), implica certa base. Nunca peguei nada do tipo para estudar com afinco, e não me orgulho disso. Talvez um dia o faça. Sobre gramática, conto com um ensino médio, e é com ele que me defendo.

Pois bem. Perguntei sobre tua vida a fim de fazer-te olhar pra fora dela. Se estás triste, feliz, preocupado... Não é o ponto. A questão é: tua tristeza não te parece egoísmo,ou seja, fica apenas querendo sair dela; quer apenas ajuda pra se livrar dela? Tua alegria, não te fecha pros problemas que te envolvem porém estão um pouco mais longe de ti? Tua preocupação com algo no campo econômico, não te torna distraído perante coisas que talvez tenham - quase sempre têm - mais importância?

Pequena idéia ou grande confusão, por quê não expor?

Esta noite o que me trouxe aqui foi o programa Converesas Cruzadas, da TVcom. Falaram sobre os governos de Yeda e Lula, então me vieram à cabeça os protestos em que fui, as discussões em que me meti. Estava eu certa? Errada? Eu sabia do que falava? Completamente nunca terei a resposta. Posso ter certeza do valor de uma causa, mas será ela a melhor para todos? Para tudo?

É aí que, depois de seis parágrafos, quis chegar. Quando falei sobre nossos sentimentos e sobre as consequências de cada estado (tristeza, alegria, bláblá), quis dizer que normalmente vemos o problema em nós. Está tudo em nós. Tudo vem contra nós. Argh...

Será que (sim, mais um questinamento), com soluções engatilhadas para problemas coletivos, não NOS melhoraríamos? Algum efeito surgiria em nós, pois até onde sei somos o coletivo. Soluções abrangentes são justamente abrangentes.

Vi os debatedores do programa apresentarem dados que comprovariam sua tese, pró ou contra os governadores. Claro, muita coisa não entendi daquilo, só que por mais alheia que aquela linguagem técnica me pudesse parecer, sei que aquelas pessoas estão envolvidas nesse processo; estão com algum dedo na massa, e eu assistindo o programa por mais verde que seja, de algum jeito sei do que eles estão falando.

Se nos envolvêssemos um pouco - bem - mais, quiséssemos saber o que está acontecendo, como está ocorrendo e principalmente o que nós, ostentadores da maior festa da Terra - "...na Sapuucaíí!" - podemos fazer pra mover algo do lugar, nada estaria tão grave quanto cada situação está hoje em dia.

Perguntei sobre tua vida. E a NOSSA? Teu carro garante a alegria de quantas pessoas? Tenho certeza de que todas elas terão vínculo contigo. Não terão se trabalhares numa transportadora, revenda; fores taxista. Quero a igualdade, não quero tirar teu carro. Entenda que todos têm o direito de viver bem, e sinto que o dever de lutar por isso.

Nathália Bittencurt

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

... (Texto do Blog do Pretinho)

Ou na escola. Ou em qualquer computador que bloqueia o Emule, Kazaa (alguém usa ainda?) ou qualquer programa de BitTorrent. É uma sequência de detalhes que podem te fazer baixar, de modo geral, qualquer mp3 sem precisar instalar programa nenhum, isando apenas a internet. Vem comigo.

1. Sempre que eu quero baixar uma mp3 no trabalho a primeira coisa que eu faço é escrever no google "o nome do disco que eu quero" + "serviço de armazenamento (rapidshare, megaupload) que eu tenho acesso". Muitas vezes o Megaupload fica ocupado no horário de trabalho - a não ser que você seja o Mr. Pi. O Rapidshare é um dos melhores sites de download, mas muitas empresas bloqueiam o acesso. Mediafire é o meu site preferido pra downloads - é limpo, sem propagandas chatas, sem tempo de espera e o download é rápido.

Então vamos praticar: se eu quero o novo dos Beastie Boys, por exemplo, escrevo assim no Google: "The Mix-Up" mediafire. Lembrem das aspas no nome do disco.

Logo no primeiro resultado da busca já consta um link (http://www.mediafire.com/?5mdxd9o4t1m).Você nem precisa clicar no link, apenas copie o link e cole em uma nova janela do navegador. Daí é só clicar em "Click here to start the download" e ser feliz. Baixem esse disco que é muito bom.



2. Mas alguns discos são difíceis de achar. O Google não acha, e quando acha os links não funcionam. Então é hora de tentar o site mais acessado do Brasil: ele mesmo, o Orkut. Se o Orkut for bloqueado no seu computador, acesse o PowerScrap - é só se cadastrar que o site permite o acesso. No Orkut acesse a comunidade "Discografias" - ou qualquer outra comunidade com downloads, discos ou mp3 no nome. O sistema de busca de tópicos facilitou muito a vida pra achar aquele disco raro. Normalmente os links levam pro Megaupload ou Rapidshare. O que nos leva ao próximo item.



3. Não existe nada que possa ser feito que não esteja na internet. Se você escrever "Como burlar o Megaupload" ou "como burlar o rapidshare" no Google vai obter dezenas de resultados que ajudam a driblar os bloqueios, o tempo de espera ou até mesmo as contas premium dos serviços. São muitas dicas, mas lembre-se de verificar a data do resultado: muitas dicas não funcionam mais, outras podem trazer vírus pro seu pc. Cuidado na hora de instalar programinhas.



4. Pra quem usa Firefox (ou, como eu, o Flock) recomendo a extensão Megaupload SX.3.2. Pra quem usa login pra acessar a internet, basta desconectar e conectar de novo pra trocar seu IP e o Rapidshare vai achar que é seu primeiro download. O Rapidshare virou o meu melhor amigo depois que eu descobri isso.



5. Um bom lugar pra procurar coisas é o 4Shared. Algumas coisas raras só encontrei lá, como o Pau Brasil cantando Massagem.



6. Se você não sabe nem por onde começar, não lembra o nome de nenhum disco pra baixar agora e quer algumas dicas, recomendo alguns blogs com mp3: Mapa da Música, Nau Pyrata e Loronix, este último um deleite pra quem gosta de música brasileira antiga.


Estamos diante da maior biblioteca cultural que a humanidade já teve acesso. Aproveite.











Texto de Marcos Piangers, divulgado por Luciano Potter, e copiado/colado aqui diretamente do fantástico Blog do Pretinho.


domingo, 7 de dezembro de 2008

Acabou.

Acabou o campeonato. Pra que não me chamem de parcial de novo, dessa vez dividirei o post proporcionalmente ao tamanho da torcida de cada clube.

Inter: Parabéns pelo honradíssimo resultado contra o Figueirense, que ilustra a gloriosa campanha de 2008. Aliás, qual foi o resultado mesmo?


Grêmio: Cara, não deu. Não deu pro Grêmio. O São Paulo deu, o Grêmio não. Mesmo com a bela vitória - fruto de uma atuação apática de Tcheco e Souza e formidável de Felipe - o Tricolor não levou a taça. Aliás, nem poderia: aos mais desavisados, vale lembrar que o troféu de Campeão Brasileiro de 2008 já estava no Bezerrão (local em que foi disputado o jogo entre Goiás e São Paulo) antes mesmo do final do jogo. Mas é claro que, assim como a imprensa esportiva, a CBF também é imparcial e só começou a transportar a taça de sua sede, no Rio de Janeiro, para Brasília quando já não havia mais nenhuma possibilidade do resultado mudar. Ou seja, ela só começou o processo de locomoção - que tem um trajeto de milhares e milhares de kilômetros Brasil a dentro - uns 5 minutos antes do final do jogo, terminando ele uns 4 minutos antes do apito do árbitro. Claro, afinal a CBF é totalmente digna e imparcial, tal qual a imprensa esportiva. Ou talvez o São Paulo, um clube realmente bem estruturado e ético, tenha fornecido seus helicópteros que, só por serem de um clube desenvolvido, fazem o trajeto Rio-Brasília em 1 minuto. Deve ter sido isso. Claro que foi isso, afinal, tanto o São Paulo quanto a CBF quanto a imprensa são absolutamente imparciais e éticos.
Mas voltando ao Grêmio. Não deu, cara. Não deu. Foi um grande jogo, daquele tipo que só time grande conhece: começo dúbio, clima tenso, correria, coração no bico da chuteira, ambos os times jogando futebol, um jogador que entra no segundo tempo pra decidir (belo jogo, Felipe). 2 a 0. Lembrou-me do caipira Lee Hendrie, um dos maiores jogadores de futebol (quem entende do assunto sabe quem é) de todos os tempos, que sempre dizia que "Os únicos jogos de futebol dignos de serem assistidos são os que terminam em 2 a 0, ou os que a torcida apóia mesmo quando o objetivo não foi atingido". Grêmio e Atlético-MG foi os dois ao mesmo tempo: 2 a 0, sem título, e a torcida - apaixonada - aplaudindo a equipe, reconhecendo a boa campanha... demonstrando que ama o clube, não o ouro que o clube por ventura ganha. As únicas torcidas capazes disso no Brasil são a do Grêmio e a do Corinthians. Não por coincidência, os dois times cujo mascote é um mosqueteiro, personagem sempre lembrado por sua fidelidade e honra. Algo que está acima da compreensão da nossa imprensa vermel... ops, digo "imparcial".
Mas valeu Grêmio. Parabéns sinceros! Fizeste tua parte, Imortal. Ganhaste teu jogo, teria sido campeão se não dependesses do jogo em Brasília. Ah, se não dependesses do jogo em Brasília... ah, se não dependesses de um jogo apitado por um juiz da segunda divisão da Bahia (escolhido em cima da hora, ainda)... ah, se não dependesses do jogo no qual, mesmo antes de ter acabado, já havia chegado a taça mais veloz do continente... ah, se não dependesses de um jogo ganho com um gol impedido, no rebote de uma falta inexistente... ah, se não dependesses do jogo no qual o Goiás teve furtado, seqüestrado, vilipendiado, surrupiado, o direito de jogar em sua cidade... ah, se não dependesses de um dos dois jogos nesse campeonato que o Goiás teve que jogar FORA DE CASA contra o São Paulo... ah, se não dependesses de um jogo tão imparcial quanto esse.
Enfim... parabéns Grêmio! Vencestes tudo o que é possível vencer, só não vencestes a imparcialidade dos que mandam no futebol desse país. Só não vencestes a digna CBF. Só não vencestes o campeão... aliás, até o campeão tu vencestes, Imortal Tricolor! E vencestes duas vezes! Em campo, fostes o melhor. Nos bastidores, esse estranho e obscuro reino da imparcialidade, perdestes. Perdestes, e ainda vai perder mais nos próximos dias. Quer dizer, não vais perder, mas vais ver teus rivais, malandros, chegando sorrateiramente no mesmo lugar que tu. Mas isso já é história pra outros textos, que serão escritos por pessoas realmente imparciais. Porque este que agora escreve jamais voltará a escrever, falar ou sequer acompanhar a piada que é o futebol brasileiro, dos senhores Ricardo Teixeira, Milton Neves e Pedro Ernesto Denardin, as pessoas mais dignas e imparciais desse mundo.
Fica aqui uma homenagem a ti, Grêmio, eterno Imortal, único representante legítimo do nosso estado, dentre os dois que disputarão a Libertadores 2009. Uma homenagem com a música do maior dos músicos - também ele gremista:

sábado, 6 de dezembro de 2008

InjustiçaS?

Injustiças. Recebi link de tal postagem como o habitual, por nosso produtor esportivo Tiago Ceccon. Tranquilamente começei a ler seu texto, muito bem escrito como sempre, até que senti necessidade em vir aqui e comentar.

Bem visto é que meu amigo/produtor/mestre Tiago ficou a par da opinião de boa parte da imprensa gaúcha, e tenho absoluta certeza de que dentre ela estava o jornalista Luciano Lopes, nosso Potter, pois bem lembro de quando escutei o programa Pretinho Básico ao falarem da ação da Brigada, entrevistarem uma das autoridades principais, contarem o ocorrido, citarem os "99,9%" e blábláblá. Realmente, achei uma atitude exagerada, como tantas que já houveram em ambos os lados: Brigada, alguns colorados, alguns gremistas - pois, generalizar chamando uma torcida inteira de vândala é a maior das injustiças. É, houve naquela noite na Goethe, certamente, alguma briga ou extremidade causada por alguns colorados, assim como já houveram tantas, como por parte de alguns gremistas o ato de incendiar banheiros químicos dentro do estádio do rival.

Sonho em ser jornalista esportiva. Sou colorada. Converso frequentemente com nosso produtor Tiago. Nunca foi escondido por sua parte seu asco pela imprensa gaúcha, salvo alguns nomes como Guerrinha. Assim como nunca foi escondida sua simpatia pelo Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, já que é torcedor corinthiano. Sabemos, também, que o referido Pedro Ernesto tem tendências coloradas. Mas este último, pelo menos por mim, nunca foi visto/ouvido generalizando algo/alguém/qualquer torcida. Admito não ser fã de seu trabalho, mas tenho aqui que saber separar antipatia de razão. "Não gosto da parcialidade do jornalismo gaúcho", palavras de Tiago Ceccon. Ora, Tiago, a imparciabilidade é defendida até de baixo d'água por todos os jornalistas e envolvidos, mas bem sabemos que não há como não dar tom às nossas cores, nossas criações, nossa identidade, e consequentemente, à nossa legítima opinião. Claramente vi sua parciabilidade (birra) ao citar Pedro Ernesto, ao falar de nossa imprensa. Errado? Não. Óbvio que não. Só, que, mostras tua intenção de ser imparcial. E nisso te digo: não conseguistes.

Repito: Sou colorada. Venho aqui dizer o que acho que devo dizer. Não falo como a apaixonadinha pelo clube mortal, não falo como quem quer cornetear alguém, falo como quem quer deixar as coisas claras. Falastes, - Alexandres, (alguém houve o PB?) - Tiago, como quem quer colocar os pingos nos i's, denunciar a parciabilidade perante ao que lês/escutas/assistes. E eu agora lhe digo: colocastes os pingos apenas nos teus i's, fazendo o mesmo que quem lês/escutas/assistes.

Nathália Bittencurt. 304/2008.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Injustiças

Injustiças. Duas. Lamento não ter escrito sobre isso já ontem, mas a correria das provas finais não permitiu. Enfim, primeiro tratemos da injustiça que aconteceu na madrugada de quarta (3/12) para quinta (4/12) dessa semana: após o Sport Club Internacional conquistar o título da Copa Sul-americana, feito inédito para um clube brasileiro, seus torcedores foram comemorar na Goethe. Normal, absolutamente normal. Em Porto Alegre, até título de Playstation se comemora na Goethe; é uma espécie de hábito. Sou até a favor de mudar o nome da Goethe pra "Avenida dos Campeões". Mas, continuando: devido à importância de tal conquista, não é difícil imaginar que a comemoração se prolongaria até perto do meio-dia do dia seguinte. Seria bonito ver uma nação imensa como a colorada festejando por seu time. Bonito e raro. Seria. No entanto, por volta das 4 horas da manhã, teve início uma confusão, e a polícia interviu. Segundo o relato dos presentes, não se restringiu a intervir na baderna: atacou a multidão e botou um fim na festa. Essa foi a primeira injustiça, pois o papel da polícia é garantir a segurança da comunidade, zelando por seu bem estar e seus direitos. Não cabe à BM, nem à Civil, nem mesmo ao Exército, dizer à população onde ela deve estar, a que horas ela deve estar, com quem ela deve estar. Como foi dito, 99,9% de quem estava ali comemorando sequer sabia o motivo da intervenção. Além de injustiça, é uma tremenda covardia atacar e/ou ameaçar cidadãos inocentes, desarmados. Não é para isso que queremos uma instituição armada andando pelas ruas da nossa cidade.
A segunda injustiça, embora esteja relacionada com a primeira, é atemporal: ela sempre existiu, nunca enfraqueceu, nunca foi citada. Refere-se justamente à torcida rival da colorada. Os acontecimentos da madrugada supra-citada causaram uma boa parcela de indignação e espaço para debates no mainstream da mídia portoalegrense, toda posicionada contra a ação da Brigada. Está correto, merece mesmo destaque. Mas o que aconteceria se quem estivesse envolvida fosse a torcida gremista? Será que teria o mesmo espaço para debate, e será que a opinião da imprensa seria a mesma? Não creio. Desde o surgimento do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, o único dos gigantes gaúchos que tem orgulho em ostentar o nome da cidade, em toda conquista importante a massa tricolor sempre vai à Goethe comemorar, a comemoração sempre entra madrugada a dentro, sempre há uma confusão, a polícia sempre age exatamente como agiu com os torcedores do Internacional, e a torcida gremista sempre sai como a vilã ("Bando de vândalos!!!", é o que sempre diz o nosso querido Pedro Ernesto Denardin), enquanto os policiais que praticaram a covardia sempre saem como os salvadores da pátria. Dessa vez, curiosamente tratando-se de torcedores do clube preferido da imprensa, o discurso mudou. Por que? Não gosto da parcialidade do jornalismo gaúcho, que aparece até quando o assunto é caso de vida ou morte.

Fica um aviso: mantenham o corpo de seus filhos longe da polícia, mantenham a mente de seus filhos longe da imprensa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

AI-5: Nossa memória não esquece, isso ainda acontece!

O Ato Institucional n°5 (AI-5) foi emitido pelo governo da ditadura militar em dezembro de 1968. O decreto silenciou e perseguiu a nação brasileira, estabelecendo definitivamente o regime autoritário. Na semana em que o AI-5 completa 40 anos, convidamos a todos para uma reflexão sobre o que representou e representa este triste período para nós, brasileiros e latino-americanos. Essa é uma página virada da história? Ou ainda sofremos as conseqüências deste passado sinistro? Utilizando diferentes linguagens, desde palestras, debates, vídeos, teatro, artes plásticas e ação de rua, queremos trazer esta reflexão. Pensando no presente para garantir um futuro mais justo, onde os exploradores, repressores e torturadores estejam, definitivamente, presos no seu devido lugar: o passado.

"Um povo que não conhece o seu passado também não tem futuro."

Programação:

08/12-segunda-feira:
Apresentação teatral: O canto da terra, grupo Levanta Favela
Mesa: Enrique Serra Padrós: Professor de história da UFRGS, Suzana Lisboa: militante dos direitos humanos de Porto Alegre, Bruno
Lima Rocha: militante de rádio comunitária e cientista político.
Exposição: "Memória Em Preto e Branco", do artista-plástico Tharcus Aguilar.
Local: Território Cultural da Terreira da Tribo: João Alfredo, 709.
Hora: 19h

09/12-terça-feira:
Vídeo-debate: Com o filme Pra Frente Brasil, de Roberto Farias.
Local: Território Cultural da Terreira da Tribo: João Alfredo, 709.
Hora: 19h30min

10/12-quarta-feira:
Vídeo-debate: Com os documentários: Y cuando sea grande e Operação Condor.
Local: Território Cultural da Terreira da Tribo: João Alfredo, 709.
Hora: 19h30min

11/12-quinta-feira:
Apresentação teatral: O Amargo Santo da Purificação, construção coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz.Ato de rua: AI-5: Nossa memória não esquece, isso ainda acontece!
Local: Praça da Alfândega
Hora: 12h

Vídeo-debate: Com o filme Chove Sobre Santiago de Helvio Soto
Local: Território Cultural da Terreira da Tribo: João Alfredo, 709.
Hora: 19h30min

12/12-sexta-feira:
Vídeo-debate: Com o filme Crônica de uma fuga, de Israel Adrián Caetano
Local: Território Cultural da Terreira da Tribo: João Alfredo, 709.
Hora: 19h30min

Organização:
ELAOPA (Encontro Latino Americano de Organizações Populares Autônomas)elaopa@bastardi.net

Feito o convite! Pessoal, se vocês sabem de mais pessoas que possam ter interesse no assunto, repassem as informações!
Retirei a programação do blog: http://muralharubronegrabrasil.blogspot.com/

Bianca B.

sábado, 29 de novembro de 2008

Dom João Becker

Foi há bem mais do que dois anos atrás. Quase três, na verdade. Fazia um calor infernal, o Inter tinha um super time que não ganhava nada, o Grêmio tinha um time de merda que surpreendia todo mundo, uma greve dos professores estava começando... enfim, não mudou muita coisa desde então. O que havia de diferente, quando comparado ao dia de hoje, eram os rostos dos personagens dessa história em dois tempos.

Quem hoje vê esses jovens decididos e calejados não diz que são os mesmos que, naquele dia, reuniam-se em frente ao colégio para conhecê-lo. Assim como quem hoje vê esse colégio opaco e bocejante não diz que é o mesmo Becker. Era muita gente, ali. Pais, amigos, sei lá qual o motivo... só sei que era muito mais do que esperava. Alguns vieram em grupos, conversando alto e rindo. Muitos estavam perdidos, sozinhos, caminhando em volta sem nunca parar ou encontrar o que quer que estivessem procurando. Naquele dia, eu nem imaginava o que aquilo significava, apenas assistia a cena com indiferença e um pouco de tédio (odeio multidões). Não via a hora de sair de lá, pra ser sincero. Bem do meu lado, um retardado rodeado por seu grupinho imitou voz de criança dizendo "Eu quero a minha mãe!", uma voz quase chorosa, que fez todos rirem. Aquele retardado se tornaria o meu melhor amigo. Cara, eu nem imaginava...

Lembro de muitas pessoas importantíssimas hoje que não passavam de figurantes, naquele começo de Março de 2006. Também muitas pessoas que agora sei que estiveram lá, mas que sinceramente não lembro de ter visto. Outras estavam em outros lugares, com outras pessoas, mas, de certa forma, deveriam estar lá (e o destino corrigiu isso nos anos seguintes); estavam lá, em espírito. São muitos os casos, cada um com a sua importância, cada um a seu modo. No entanto, apesar de ser um primeiro encontro, havia um certo grau de melancolia no ar. Como se todos esses jovens, depois de se juntar, perguntassem: "E agora?". E agora? Eu sei lá, cara... eu sei lá.

Não havia comitiva de recepção, nem festa comemorativa, nem sequer um "bem-vindos" à vista logo de cara, mas creio que todos souberam, desde aquele dia, que ali era a sua casa. O próprio ambiente já exaltava isso, não era necessário artifícios visuais ou extravagâncias. Todos estavam ali, de espírito leve, para cumprimentar o Becker, e o Becker também estava ali pra cumprimentá-los. Havia um brilho estranho em cada um - e não do tipo de brilho que algumas pessoas vêem em todos os lugares, com todas as situações, não... era um brilho que jamais voltou a aparecer. Um brilho sincero e palpável, diferente daquele brilho comum que só existe nos olhos de quem vê. Provavelmente, aquela foi a última vez que a alma do velho Becker veio dar oi aos novos alunos.

E pensar que esses anos passaram tão rápido, e hoje nosso ciclo aqui já está acabando... eu vou sentir falta desse lugar, cara. Vou mesmo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Que figura!!!


Ver o Nei dar a última aula do ano de bermudinha e All-Star: Não tem preço.

(foto by Joicinha 302)

Meu molho de chaves

Abrir essa fechadura não tá fácil, mas e daí?

Na semana antecedente ao ato que ocorreu na segunda-feira do dia 24 de novembro, fiquei sabendo do que estava por vir, e tratei de passar de sala em sala, a fim de comunicar o manifesto para os alunos matutinos. Pois é.

Fui, acompanha por pessoas do Grêmio e a professora Margarida, pessoa que nos dá um suporte muito interessante. Interrompi aulas, falei, falei... Falamos como sempre. Conseguimos ônibus com o DCE da UFRGS, através de nosso presidente Samir. Conseguimos dinheiro para faixas, com os alunos. Mas eu, Nathália Bittencurt, não consegui o que queria.

É, eu já previa... Mas quem me conhece sabe, não adianta, eu tenho sempre que ir ver o que há atrás da porta. Ao falar, vi que o que já havia plantado na cabeça de grande parte dos alunos, mal se mexera. Ninguém - calma, soltem as pedras; falo no geral - realmente ouviu o que eu disse. Como se algum professor pedisse "Façam este exercício, que na aula que vem verei e darei nota". Ora, ninguém - calma de novo - vai fazer naquele dia, farão justamente na próxima aula. Infelizmente, pessoas não se interessam. Foram pouquíssimos alunos no protesto, pouquíssimos. Por quê não foram? Eu sei.

Quando há manifestos envolvendo alunos, o que é mostrado na mídia? As brigas. Brigas de? De gente que não vai lá pra gritar por ideal nenhum, não vai cantar e caminhar por melhora nenhuma, não vai lá pra representar nada além de "zonas". E num olhar atravessado com outro estudante, ao julga-lo ser de outra "zona", acaba com qualquer avanço em nosso meio e começa uma discussão, uma briga, dá prato cheio aos repórters, aos verdadeiros interessados por trás, a quem quer intimidar a sociedade dizendo "Olhem, é isso que acontece em protestos, não vejam isso, tranquem seus filhos, comam Ruffles".

Há quem ache que sua presença não moverá uma palha. Então digo: NÃO É indo lá e participar um pouco que conseguiremos depor alguém, mudar a cidade e gritar que vivemos num país melhor, mas são esses atos que cutucam quem está sentado na melhor poltrona dos palácios, é esse barulho nas esquinas da cidade que faz os cidadãos pararem uns cinco segundos pela rua e pensar "Algo está acontecendo, essas pessoas querem mudar algo", e então se ligar de que algo precisa ser feito, e só espera por nós pra apertar o start.

Na quarta-feira seguinte houve novo ato, mas desta vez estadual, em frente ao Palácio Piratini, com muita gente. Estavam ali por sua classe; seus problemas, os professores, como nós alunos também estivemos em março deste ano contra a enturmação, lembram? Pois é, estávamos lá, tentando algo.

No dia em que fui com o colégio, arrisquei-me em cima de uma combi de som, falei algumas coisas, bem não lembro. Mas sei que fui lá por alguém, por algo, por mim mesma, por acreditar ser essa Nathi de todos que sou. Inspiração? Nei Nordin, que minutos antes me concientizara da sociedade individualista na qual vivemos. Perguntei "Então não tem jeito, sôr?" e ele respondeu: "É mais ou menos por aí."

Agora bem sei, não faço parte disso. Vou e vou, não interessa se a TV me diz que lá há violência (porque sei que, se lá houverem pessoas que saibam o motivo de estarem lá, não haverá txu txá), se talvez eu não tenha êxito. Eu quero é ver o que há atrás da porta.


Nathália Bittencurt.

sábado, 22 de novembro de 2008

Manifestação de segunda-feira (24/11)

Pessoal do turno matutino!

Obrigada às pessoas que colaboraram com as faixas para o protesto!

Informamos que o ônibus para irmos foi confirmado, e quem estiver disposto deve estar em frente ao colégio por volta de 12h 45, logo, sugerimos que fiquem no colégio após o término das aulas e levem lanches a fim de almoçar lá mesmo.

Repito, é muito importante a presença de cada um de vocês!

Nathália Bittencurt

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Yeda e Obama


Já não é de hoje que a Yeda se envolve em conflitos com os professores. Talvez, aliás, esse seja o ápice dos confrontos, como disse um dos caras mais sábios que conheço: "Se essa greve não der certo, o Magistério acabou.". Não discordo dele, até porque o mesmo tem décadas a mais de experiência do que eu em política e educação. Também apóio a greve, também acho uma sacanagem o que ela tá fazendo. Mas acho que o modo com que grande parte das pessoas está encarando isso tudo está errado. Vêem a Yeda como um opressor natural, um monstro que se instalou, repentinamente, no governo do estado. Esquecem-se que ela não está lá por obra de um golpe de estado, nem por indicação direta de uma autoridade superior, nem reivindicando direitos divinos. Esquecem-se que ela chegou lá graças à escolha da maioria dos gaúchos, em uma eleição (até que se prove o contrário) legítima. Esquecem-se que, não fosse o nosso apoio, ela não teria hoje a proteção dos criticados Mendes e Marisa. Isso é preocupante.
Não basta que os transformemos em monstros, em demônios. Não basta atacá-los. Pelo menos não para mim... podem me chamar de louco, utópico, ou seja lá o que for, mas para mim o mais importante é que tomemos consciência que foi graças à nossa ignorância e inocência que ela chegou lá. Ou, como uma amiga disse, foi graças a "um ataque de burrice aguda que deu na população". Também estou muito insatisfeito com a situação em que estamos, e é justamente por isso que acho extremamente importante que toda a "nata" intelectual do Rio Grande do Sul revise os seus conceitos. Sim, pois a eleição da Yeda não foi um fenômeno de massa, como o Lula ou o funk, e sim um acontecimento fortemente sustentado pelos "pensadores" do nosso estado. "- Uma mulher no governo, uma mulher no governo!", era o que gritavam, histéricos, os geniais alunos do nosso brilhante Ensino Médio. E, se alguma desavisada alma ousasse contradizê-los, a única resposta que recebia era uma lembrança honrosa à sua mãe, seguido da palavra "machista" e mais 49 sinônimos dessa palavra. Era só o que sabiam: que queriam uma mulher no governo, e que quem discordava era machista e não merecia ser ouvido. Queriam porque queriam uma mulher no governo. Tiveram o que queriam.
Foi essa onda de ignorância extrema dos nossos novos burgueses que avalizou a posse de Yeda. Curiosamente, são esses mesmos novos burgueses que hoje tanto criticam essa mesma Yeda. Aí está uma pergunta que não sai da minha cabeça: por que a apoiaram, então? Terá sido porque ela era uma mulher? Acho que é uma resposta aceitável. O que me preocupa é que ninguém, ninguém, ainda se deu conta disso: que a Yeda é o que é hoje porque faltou esclarecimento político aos eleitores. Usaram do pretexto da liberdade acima de tudo para deixar que pessoas totalmente sem embasamento no assunto se pronunciassem. Me chamem de fascista se quiserem, mas para mim uma pessoa só pode expressar uma opinião quando ela TEM uma opinião formada sobre o que vai falar. E, por "opinião formada", entenda algo baseado em fatos e reflexões, e não um amontoado de frases clichês apanhadas em uma musiquinha fofinha do Chico Buarque. Quando um presidente vai nomear seus ministros, sempre cobramos dele a escolha de pessoas que entendam do assunto... porém, curiosamente, deixamos pessoas que não entendem nada de política escolher a nossa governadora. Agora, estamos pagando o preço.
Volto a dizer: minha maior frustração com essa revolta anti-Yeda, é que todos querem cortar o mal pelos galhos, invés de cortar pela raiz. Tratam a Yeda como um fato isolado - um cordeiro que se transformou em lobo quando assumiu o poder - e não notam nossa incompetência em sacar as coisas boas e as coisas ruins dos candidatos. Fazem de tudo pra derrubar a Yeda, mas não fazem nada pra mudar essa mentalidade. Quer ver um fato recente que ilustra isso? Pois então tratemos da eleição nos Estados Unidos. Em cada 50 pessoas, 75 torciam pelo Barack Obama. "- Um negro no governo, um negro no governo!", diziam. Tomo a liberdade de dizer que noventa por cento das (poucas) pessoas que lerão esse texto também torciam por ele. Se você for uma dessas noventa por cento, te pergunto: o que tu sabe do Obama, além dele ser negro? Quais são as propostas dele? Qual o passado político dele? Quais suas inclinações? Você sabe? E o fato de ele ser democrata e o Bush ser republicano é tão relevante quanto a Yeda ser do PSDB e o Olívio do PT. Ou seja: quase nada. É preciso saber um pouco a mais sobre um candidato, além de seu partido. Então, será que você sabe o suficiente sobre ele a ponto de ficar feliz por ter CERTEZA de que vai ser algo bom para o mundo?
Espero, sinceramente, que ao final da era Yeda algo tenha mudado na cabeça dos gaúchos. Muito provavelmente não mudará, mas espero que mude. Espero que aprendamos a lição de que a liberdade, em excesso, pode trazer sérios prejuízos. Ou, como dizia Napoleão Bonaparte: "Tudo tem um limite, até mesmo emoções humanas". Claro que minha sugestão não é abolir o sufrágio universal e voltar ao voto censitário, aliás, longe disso... só quero que vocês, estudantes e jovens, adquiram o hábito de pensar antes de agir. Principalmente nas eleições, onde temos que ser frios e calculistas (frase genial da Bianca!), e não nos deixar levar pela cor ou pelo sexo do candidato: o que importa é o caráter dele e suas propostas, não sua aparência, classe ou credo.
Vocês tem as chaves do futuro, caras... na verdade, vocês são o futuro. Vocês, que já nas próximas eleições (ou nas subseqüentes às próximas) estarão votando, é que podem impedir o surgimento de novas Yedas. Tá tudo em vossas mãos, caras, TUDO.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Provas Finais

Era pra ser divulgado primeiro no jornal impresso mas, como ele provavelmente vai atrasar (é por um bom motivo, tá ficando tri!), já vamos adiantar aqui a lista dos Provões desse ano. As avaliações serão realizadas entre os dias 1 e 5 de dezembro. Anotem a ordem:

MANHÃ
Horário: 1ª prova - das 7:45 às 9:45; 2ª prova - das 10:10 às 12:00.

01/12: Língua Portuguesa e Biologia;
02/12: Física e Espanhol;
03/12: Química e Inglês;
04/12: Matemática e Geografia;
05/12: Literatura e História.


TARDE
Horário: 1ª prova - das 13:30* às 15:30; 2ª prova - das 16:00 às 17:45.

01/12: Biologia e Língua Portuguesa;
02/12: Física e Espanhol;
03/12: Redação e Geografia;
04/12: Química e Inglês;
05/12: Matemática e História.

Não fomos autorizados a divulgar a lista das provas do turno da noite. Tentamos, mas não deu.

Lembrem-se: tomem cuidado para NÃO chegar atrasado. Isso é coisa de aluno do Dom Bosco, não do Becker.
A priori, não haverá mudanças nessas datas.




* Horário suscetível à mudança.

domingo, 26 de outubro de 2008

Seminário Além da Literatura -SMC

A 5ª edição do seminário Literatura Para Além da Obrigação sempre no Teatro Renascença

Sempre aos sábados pela manhã (das 8h30min às 12h), os estudantes poderão participar do evento literário garantindo a inscrição na Ilhotas Livros, do Centro Municipal de Cultura (Avenida Erico Verissimo, 307).
A proposta dos professores convidados, da UFRGS e da PUCRS, é abordar as leituras obrigatórias e superar o enfoque utilitário das obras. A idéia é oferecer ao público o entendimento da obra e a percepção de que os textos são alguns dos mais importantes da literatura de língua portuguesa, conforme a programação abaixo.

Programação;
- 1º de novembro
José de Alencar – Iracema
Daniela Silva (PUCRS)
Eça de Queirós – O Primo Basílio
André Rollo (UFRGS)

- 8 de novembro
Cyro Martins – Porteira Fechada
Gabriela Farias da Silva (PUCRS)
Manuel Bandeira – Estrela da Vida Inteira
Edson Roid Maciel (UFRGS)

- 22 de novembro
José Lins do Rego – Fogo Morto
Maurício Woiciekowski (UFRGS)
Lygia Fagundes Telles – Antes do Baile Verde
Suzete Santin (PUCRS)

- 29 de novembro
Milton Hatoum – Dois Irmãos
Ana Munari (PUCRS)
Luiz Antônio de Assis Brasil – Concerto Campestre
Marcelo Spalding (UFRGS)

Palestras - Leituras Obrigatórias

Evento aberto à comunidade acontece nos meses de outubro e novembro.
Os alunos que se preparam para o vestibular terão reforço especial no que se refere às leituras obrigatórias para o vestibular da UFRGS. Especialistas nas obras indicadas estarão presentes nos meses de outubro e novembro no Ciclo de Palestras Leituras Obrigatórias, que acontece no Salão de Atos do Colégio Marista Rosário e são abertas ao público em geral.

São 12 palestras com duração de uma hora, com ênfase na revisão das obras indicadas, além de dicas específicas através da ótica e experiência de quem entende do assunto.

Além de reforçar a preparação dos vestibulandos com a iniciativa, o Colégio dá uma lição de responsabilidade social. O ingresso para o público externo é um pacote de fraldas geriátricas que serão doadas para a Casa do Menino Jesus de Praga, entidade que atende portadores de lesão cerebral grave e deficiência motora permanente.

AGENDA DO CICLO DE PALESTRAS

01/11 – 9h – Ana Charão e Anelise Mayer palestram sobre a obra de Lygia Fagundes Telles, Antes do Baile Verde

01/11 – 10h15min – Altair Martins palestra sobre a obra de José Lins do Rego, Fogo Morto

03/11 – 18h – Roger Roufiax palestra sobre os contos machadianos Caso da Vara, Pai contra Mãe e Capítulo dos Chapéus.

08/11 – 9h – Michelle Carvalho palestra sobre a obra de Milton Hatoum, Dois Irmãos

08/11 – 10h15min – Fernando Brum palestra sobre a obra de Castro Alves, Espumas Flutuantes.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Seleção de Futsal comemora título e faz amistosos

Como fosse um treino: foi assim que o Brasil viu sua primeira fase no Mundial de Futsal. Até o final desta etapa, a seleção movimentou 49 vezes o placar, sendo a única com 100% de aproveitamento.

Na sua estréia na segunda fase venceu magramente por 1 a 0 o Irã, e bateu a Itália por 3 a 0, finalisando a etapa com uma vitória de 5 a 3 sobre a Ucrânia, no Maracanãzinho. Nas semifinais, conquistou a vaga vencendo por 4 a 2 uma Rússia diferente da que goleou por 7 a 0 na primeira fase, com o jogo indefinido até os últimos minutos, salvo pelo gol de Gabriel.

O adversário do Brasil teve seu nome conhecido no gol feito no último segundo do jogo da outra semifinal: Decidido por 3 a 2, o placar levou a Espanha à final contra o Brasil.

Com o empate acirrado na partida final de 2 a 2, as seleções encaminharam a decisão aos pênaltis. Depois de doze anos, o Brasil voltou ao topo vencendo a Espanha por 4 a 3, com excelentes defesas de Franklin, o destaque da final, sem esquecer a bela campanha de Tiago, que deu lugar à Franklin por este ser especialista em cobranças.

O Brasil fará amistosos como comemoração nessa sexta-feira às 18h30, no Ginásio Newton de Faria em Anápolis. O segundo, às 10h30 de domingo, na Goiânia Arena.

Os convocados:

Goleiros: Rogério (Joinville/Krona/DalPonte/BRA), Tiago e Franklin (Malwee Futsal/BRA).

Fixos: Leco (Malwee Futsal/BRA) e Jonas (Ulbra/BRA).

Alas: Falcão e Ari (Malwee Futsal/BRA), Thiaguinho (Teresópolis/DalPonte/BRA), Fernando (Joinville/Krona/DalPonte/BRA), Cabreúva (Intelli/BRA), Diece (V&M Minas/BRA), Tostão (Carlos Barbosa/BRA) e Guina (Poker/Petrópolis/Ikinha/BRA).

Pivôs: Diego (V&M Minas/BRA), Lenísio (Malwee Futsal/BRA) e Valdin (Cortiana/UCS/AFF/BRA).

Nathália Bittencurt.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

(Espaço do Aluno) "O pecado original"

"Acho que envelheci uns 10 anos nessa última semana. A vida guarda essas pequenas catástrofes para todos, independentemente de raça, cor ou credo.
Com o passar do tempo, a vida vai confeccionando cicatrizes por todo o nosso rosto, tornando nosso sorriso cada vez mais cruel, sarcástico, frio, distante... mas, na verdade, não é "a vida" em si que faz isso, e sim a convivência em sociedade da humanidade. Ela oprime e desvirtua as pessoas de forma que ninguém - ninguém - escapa sem a desilusão e o arrependimento por algo. À medida que vivemos e convivemos com outras pessoas, vamos desenvolvendo preconceitos e códigos que não são senão a própria anti-vida, uma forma de censurar tudo que há de belo nessa existência. Assim, matamos a felicidade... pois essa nada mais é do que a sensação de beleza.
Todos nós, ao longo de nossas vidas, cometemos o pecado original, que nada mais é do que deixar que a humanidade seja mais presente em nós do que a animalidade. Assim como tudo na Bíblia, a história do pecado original é uma metáfora, porém é possivelmente a mais mal-interpretada de todas. Está escrito que Adão e Eva só se sentiram envergonhados por estarem nus após comer a fruta proibida, ou seja, só conheceram a angústia racional quando tentaram se tornar maiores do que são, e tentarem decidir quais regras iriam seguir e quais não iriam (em outras palavras, quando tentaram tomar as rédeas das suas próprias vidas). Da mesma forma, abdicamos da felicidade quando tornamo-nos adultos e decidimos trazer para nossas mãos a responsabilidade por nossas vidas, e por como interagimos com a sociedade. Não é possível ser genuinamente feliz enquanto se está preocupado com tantos problemas, e tantas responsabilidades corroem o nosso coração. Não fomos programados para isso. Não podemos nos julgar tão grandes a ponto de sermos maiores do que a própria vida. A humanidade colocou as leis do mundo de cabeça pra baixo: ela quer governar a vida, enquanto o certo seria que a vida nos governasse e ditasse o nosso destino. Somos felizes quando amamos porque simplesmente deixamos que a vida nos leve, e não nos aborrecemos com picuinhas intelectuais. Se fizéssemos disso via-de-regra, seríamos sempre felizes. Portanto as regras estão erradas, os conceitos estão errados, os dogmas estão errados, está tudo errado!
A busca da humanidade pela felicidade nada mais é do que uma caça à baleias praticada no Saara. E nós, filhos da revolução sexual, somos um bando de cegos, num quarto escuro, à meia-noite, procurando por um gato preto, que não está lá! E não podemos mudar isso."


Publicado dia 24 de setembro de 2008, em http://emocracia2.blogspot.com/

domingo, 21 de setembro de 2008

Leituras Recomendadas - UFCSPA 2009

  • Antônio Vieira:
    • Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda
  • Machado de Assis:
    • Quincas Borba
  • Sérgio Buarque de Holanda
    • Raízes do Brasil, cap. 5: O Homem Cordial
  • Simões Lopes Neto, Lendas do Sul:
    • “Mboitatá"
    • “Salamanca do Jarau"
    • “Negrinho do Pastoreio"
  • Fernando Pessoa, poemas escolhidos:
    • De Mensagem:
      • "D. Sebastião, Rei de Portugal"
      • "O Infante"
      • "Mar Português"
    • Do Cancioneiro:
      • "Autopsicografia"
      • "Isto"
      • "Liberdade"
    • De Alberto Caieiro:
      • "Há metafísica bastante em não pensar em nada"
      • "O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia"
      • "O mistério das cousas, onde está ele?"
      • "Da mais alta janela da minha casa"
      • "Se eu morrer novo"
    • De Ricardo Reis:
      • "Tão cedo passa tudo quanto passa!"
      • "Não só quem nos odeia ou nos inveja"
      • "Não a ti, Cristo, odeio ou menosprezo"
      • "Para ser grande, sê inteiro: nada"
    • De Álvaro de Campos:
      • "Lisbon revisited (1923)"
      • "Lisbon revisited (1926)"
      • "Tabacaria"
      • "Apostila"
      • "Poema em linha reta"
  • Ariano Suassuna:
    • O Auto da Compadecida
  • José Lins do Rego:
    • Fogo Morto

Leituras Recomendadas UFRGS -2009

1. Luís de Camões - Os Lusíadas - Cantos I ao V
2. Castro Alves - Espumas Flutuantes
3. José de Alencar - Iracema
4. Machado de Assis - Quincas Borba
5. Machado de Assis - O Caso da Vara, Pai contra Mãe e Capítulo dos Chapéus
6. Eça de Queirós - O Primo Basílio
7. Cyro Martins - Porteira Fechada
8. Manuel Bandeira - Estrela da Vida Inteira
9. José Lins do Rego - Fogo Morto
10. Lygia Fagundes Telles - Antes do Baile Verde
11. Milton Hatoum - Dois Irmãos
12. Luiz Antonio de Assis Brasil - Concerto Campestre

domingo, 7 de setembro de 2008

Concurso - Células Tronco


O Instituto Unibanco promove um concurso sobre células tronco, nas escolas participantes do projeto Jovem de Futuro, pela qual o colégio Dom João Becker está incluído.
Os alunos estão convidados a participar, escrevendo uma redação apartir do que foi lido no livro Célula-tronco, uma revolução cientifica- Editora Bei. Que a escola irá receber ainda esta semana.

Proposta de redação;
Individual, descrevendo o nome do aluno, série do ensino médio, e escola.
A redação deverá apresentar título e o tamanho máximo é de 40 linhas.
Os trabalhos digitados em formato Word, fonte Arial, corpo 12, espaçamento 1,5.

Será avaliada pela criatividade, originalidade, coerência da redação apresentada
com o tema do livro objeto do concurso, correção ortográfica e gramatical.

Premiação por estados;
1° Lugar - Notebook
2° Lugar - Máquina digital fotográfica
3° Lugar - Máquina digital fotográfica
* As três melhores redações da escola também serão premiadas.

Do dia 1 à 15 de outubro os alunos e professores participantes deverão encaminhar seus trabalhos em duas vias para o Instituto Unibanco no seguinte endereço:
Avenida Paulista, 1337 – 1º andar, Cerqueira Cesar, CEP
01311-200, São Paulo, SP, A/C Ana Castanho, até a data de 15 de outubro de 2008.

Até dia 30 de novembro será a divulgação dos vencedores e premiação.

sábado, 6 de setembro de 2008

Olá!

Demorou, mas saiu o blog ^^
Aqui divulgaremos de tudo um pouco,
desde festas até o que anda rolando no colégio.

Enfim, o Grêmio Estudantil está agindo e vocês, às vezes,
nem ficam sabendo: o blog os deixarão antenados.


Não fiquem de fora, participe do jornal.
Enviando artigos, matérias, poemas e sugestões para o e-mail jornalbecker@hotmail.com



A Feira do Livro que ocorrerá do dia 31 de Outubro até 16 de Novembro. Contará com um projeto que a nossa escola participará.

Dia 03/11 haverá um encontro com os jovens e os autores, na feira do livro - Casa do Pensamento
Serão selecionados apenas 40 alunos, do 2° e 3° ano da escola
O autor já foi previamente escolhido, Charles Kiefer, os alunos deverão ler as obras e pesquisar sobre a vida do autor, para participar do debate.

Mais informações/inscrições com a Cecília T. 204 ou com a Prof. Eliana da biblioteca.